O Curtiss P-40 Warhawk voou pela primeira vez em 1938,
e foi usado em grande número durante a Segunda Guerra Mundial. 13 738 P-40s foram produzidos;
e usados por 28 países(inclusive o Brasil) até 1948.
Entre 1941 e 1944, o P-40 teve um papel crucial com
as forças aéreas aliadas em cinco grandes teatros da guerra: China;
Mediterrâneo; Sudeste da Ásia; Sudoeste do Pacífico e na Europa Oriental.
O P-40 teve o seu batismo de fogo com os esquadrões na Força Aérea do Deserto do Império Britânico , em agosto de 1942. A fraca
performance a grandes altitudes do P-40 não era crítica no Norte
da África e Médio-Oriente.
O 112º Esquadrão da R.A.F. foi o primeiro a pilotar Tomahawks
no Norte
da África. Este esquadrão copiou as famosas bocas de tubarão, utilizadas pelos
caças-bombardeiros Messerschmitt Me 110 Zerstörer, da Luftwaffe, e a marca foi posteriormente adotada
pelos P-40 pertencentes à esquadrilha Tigres voadores na China.
O P-40 possuía uma boa agilidade, principalmente a
altas velocidades.
Era uma aeronave bem simples, mas tinha uma
estrutura muito forte, incluindo asas com sete longrinas, que permitiam que o
P-40 sobrevivesse a colisões parciais em voo, com outros caças inimigos,
documentadas (alguns desses casos foram considerados como vitórias pela RAF e pela VVS).
O raio de ação operacional era bom pelos padrões
do início da guerra melhor que o do Supermarine Spitfire e do Messerschmitt BF-109, mas
inferior ao do A6M Zero, Ki-43 Oscar, e dos posteriores caças P-38
Lightning e P-51
Mustang.
O P-40 era bem armado e blindado. Ele podia
carregar uma carga moderadamente eficaz para ataques ao solo, era semi-modular
o que facilitava a sua manutenção, e tolerava até as piores condições, lutando
em qualquer lugar, dos desertos do Norte da África às matas da Nova
Guiné, das
tórridas Índias Orientais Holandesas, ao clima polar da União
Soviética e do Alaska.
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